Segundo Ano Biologia: Crustáceos

Crustáceos

Esses artrópodes são encontrados tanto no mar quanto em água doce, e têm exoesqueleto muitas vezes impregnado com sais de cálcio. Apresentam dois pares de antenas, um par de olhos e vários pares de pernas. O corpo é dividido em cefalotórax e abdome, e no caso do siri e do caranguejo o abdome é dobrado sobre o cefalotórax.

Aspectos da anatomia externa de um crustáceo generalizado.

Anatomia interna dos crustáceos (no caso, um camarão).

A respiração dos crustáceos é branquial e, no caso do tatuzinho de jardim, pseudotraqueal.

Para se locomoverem, os crustáceos utilizam vários pares de patas, que lhes permitem nadar ou andar na terra. No siri e no caranguejo, o primeiro par de patas é transformado em pinças, as quais utilizam para se alimentar e se defender do predador.

Existem tanto crustáceos microscópicos, como a pulga-d’água, quanto os que alcançam mais de meio metro de comprimento, como a lagosta.

O krill, crustáceo pequeno e rico em proteína, serve de alimento para peixes e outros animais, e sua pesca intensificada pode acarretar riscos ao equilíbrio biológico do ecossistema aquático.

A reprodução dos crustáceos é sexuada e de modo geral externa. As fêmeas das lagostas eliminam e prendem os óvulos em seu abdome, onde eles são fecundados pelos espermatozoides. Muitos crustáceos, entre eles o caranguejo e o camarão, sofrem metamorfose.

Abdome de lagosta com ovos grudados.

Larva de caranguejo.

Os crustáceos são divididos em vários grupos, sendo os principais os decápodes e isópodes.

Os decápodes possuem cinco pares de patas diferenciados e alimentam-se de animais mortos, algas e plantas aquáticas. Alguns exemplos são o siri, o caranguejo, o camarão, a lagosta e o pitu.