sábado, 12 de outubro de 2013

Aracnídeos


Aracnídeos


Prancha do biólogo alemão Ernst Haeckel, publicada entre 1899 e 1904.

O corpo dos aracnídeos (que não possuem antenas) é dividido em abdome e cefalotórax, ao qual se encontram ligados quatro pares de patas.

Aranha soltando fio de teia pelas fiandeiras.
No cefalotórax se encontram também outros apêndices, como um par de palpos ou pedipalpos, que atuam como órgãos de tato, um par de quelíceras, usadas para injetar veneno, e de um a quatro pares de olhos simples.

Quase todos os aracnídeos são carnívoros e ingerem principalmente insetos, muitos dos quais destroem plantações.

A respiração dos aracnídeos é traqueal e pulmonar; o ar entra por três pares de orifícios que se abrem no abdome, dos quais um deles liga-se à traquéia, e os outros dois, aos pulmões.

Alguns animais desse grupo, tais como as aranhas, possuem dois ou três pares de glândulas chamadas fiandeiras. Pelos poros dessas glândulas sai um líquido, que endurece em contato com o ar e é usado para tecer a teia, que é utilizada como armadilha para as presas ou como abrigo e cujo formato varia com a espécie, podendo ser em rede ou espiralado. Já entre os aracnídeos que não produzem teias encontram-se as aranhas mais perigosas, que possuem um veneno como estratégia de caça.



A reprodução dos aracnídeos é sexuada e interna, e os espermatozoides do macho são introduzidos no corpo da fêmea para fertilizar os óvulos. Os ovos da aranha são depositados na ooteca, casulo feito pelo próprio animal, que algumas espécies carregam sob o abdome e outras prendem em um galho de árvore ou na teia. Dos ovos saem aranhas pequenas, semelhantes às adultas.

Os aracnídeos podem ser classificados em araneídeos, escorpionídeos e acarinos.

Respectivamente um araneídeo, um escorpionídeo e um acarino.


Araneídeos


Aranha armadeira em posição de ataque.
Caranguejeira.
Os araneídeos – aranhas e papa-moscas – têm quelíceras em forma de garra e glândulas fiandeiras.

As aranhas podem ser encontradas na terra, em cavernas, sob pedras e pedaços de madeira e até mesmo na água. As caranguejeiras vivem em tocas e árvores sozinhas, e duas juntas lutam entre si até uma morrer.

O veneno produzido pelas aranhas serve para atacar os animais dos quais elas se alimentam. No entanto, algumas espécies, como a viúva-negra, têm uma peçonha que pode matar o homem.



Escorpionídeos


Escorpião.

Seu corpo é semelhante ao de uma aranha, porém o abdome é dividido em pré-abdome e pós-abdome. No pós-abdome se encontra a glândula que produz a peçonha, que pode matar e que o animal injeta na vítima com um aguilhão. As quelíceras, que têm forma de pinça, dilaceram as presas.


Morfologia externo-dorsal de um escorpião.

A seguir, vários exemplos de escorpionídeos:


Escorpião marrom, típico das regiões urbanas.

spécie de escorpião mais numerosa no Brasil. Nesta espécie, só existem fêmeas.


Acarinos


Dorso de ácaro da espécime Dermatophagoides pteronyssinus encontrado no Brasil.



Esses seres são representados pelos carrapatos e ácaros. Possuem cabeça, tórax e abdome fundidos. Suas quelíceras são pontiagudas e perfurantes. Os acarinos geralmente são parasitas, e alguns causam doenças de pele, como o acarino que provoca a sarna. Alguns acarinos vivem do suco de plantas.

(A) Sarcoptes scabiei. (B) Demodex folliculorum. Ambos são ácaros que parasitam o homem





Fontes


LINHARES, Sérgio e GEWANDSZNAJDER, Fernando. Biologia hoje. São Paulo: Ática, 2010.

PAULINO, Wilson R. Biologia Atual, Vol. 2: Seres Vivos, Fisiologia. São Paulo: Ática, 1997.

CRUZ, Daniel. Os Seres Vivos. São Paulo: Ática, 1998.

SANTOS, Fernando S. dos, AGUILAR, João B. V. e OLIVEIRA, Maria M. A. de (org). Biologia: ensino médio, 2º ano. São Paulo: Edições SM, 2010.

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