sábado, 4 de maio de 2013

Pteridófitas

Pteridófitas

Samambaiaçu
As pteridófitas apresentam raiz, caule e folhas, além de características evolutivas novas, tais como o desenvolvimento do tecido vascular. Apresentam, no entanto, da mesma forma que as briófitas, dependência de água para a reprodução, a qual tem alternância de gerações, embora o gametófito seja a fase passageira, e o esporófito, a fase duradoura.

Da esquerda para a direita: licopódio (cerca de 50 cm de altura), chifre-de-veado (cerca de 1m de comprimento) e cavalinha (cerca de 1m de altura).

No grupo das pteridófitas, há espécies terrestres, aquáticas, trepadeiras e também epífitas. Quanto à altura, algumas podem chegar a 10 metros. O caule das pteridófitas é denominado rizoma, e é geralmente subterrâneo, mas também há caules aéreos, como em alguns tipos de samambaias.

Respectivamente uma samambaia arborescente que pode atingir vários metros de altura e uma avenca, delicada e de pequeno porte, com 40 cm de comprimento.

Os tecidos vasculares das pteridófitas permitiram atingir tamanhos maiores, porém não elas têm flores nem frutos ou sementes, ao contrário de outras plantas vasculares. O transporte de seiva ocorre através de uma rede de tubos, sistema denominado xilema e floema. O lenho ou xilema é um conjunto de vasos que transportam a seiva bruta ou inorgânica, uma solução de água e sais minerais que a planta retira do meio no qual vive. Já o líber ou floema é formado por vasos condutores que transportam a seiva elaborada ou orgânica, solução rica em nutrientes orgânicos produzidos nos órgãos fotossintetizantes.
Ciclo reprodutivo das pteridófitas.

 
Assim como as briófitas, as pteridófitas também possuem reprodução vegetativa.
Entre as pteridófitas, as folhas podem desempenhar funções vegetativas e reprodutivas, podendo existir na folha soros, com diversos esporângios (produtores de esporos) reunidos.


As pteridófitas têm vários usos para o ser humano. A samambaia tóxica é utilizada como alimento, porém possui substâncias que podem provocar câncer de esôfago e de estômago.
Em função da beleza, as pteridófitas também comerciáveis. Por terem dominado diversas áreas no período carbonífero, em condições especiais transformaram-se em carvão mineral (carvão de pedra), hoje utilizado como combustível. Certas espécies também combatem a verminose, e algumas têm a capacidade de extrair arsênio, substância tóxica, do ambiente.

Fontes

 

PAULINO, Wilson R. Biologia Atual, vol. 2: Seres Vivos, Fisiologia. São Paulo: Ed. Ática, 1997.

PAULINO, Wilson R. Biologia, vol. Único. Série Novo Ensino Médio. São Paulo: Ed. Ática, 2011.

SANTOS, Fernando S. dos, AGUILAR, João B. V. e OLIVEIRA, Maria M. A. de (org). Biologia – 2º Ano, Ensino Médio, vol. 2. São Paulo: Edições SM, 2010.

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